Manter viva a esperança

Passamos de 30 dias de isolamento social! Talvez seja momento de parar para avaliar como está sua postura nesse tempo. É possível que tenha tido altos e baixos nesse período, outros mantiveram alguma estabilidade, mas fato é que algo o isolamento provocou em você e é importante que perceba o que foi. Não tenha receio de parar um pouquinho e pensar nisso, fazendo assim compreenderá melhor suas reações e sentimentos.

Diante do reconhecimento de sentimentos negativos ou incômodos surgidos é sempre necessário um novo olhar, afinal não se sabe quando nossa realidade será diferente, quando a situação de isolamento social terá fim e nem mesmo se sabe como será a partir do fim dele. Vendo uma realidade ainda incerta em tantos aspectos: saúde, economia, família; é preciso que a esperança esteja viva!

Esperança é uma virtude que pode ser desenvolvida e que não está relacionada a pessoas com uma visão otimista da vida, mas que acreditam que amanhã pode ser melhor e que estão dispostas a agirem de forma a transformar a própria realidade e a dos outros. Diante das dúvidas do futuro ter um olhar de esperança pode auxiliar a cada um a passar por este tempo de uma maneira mais suave e revigorar-se em busca de novo sentido. Vamos lá? Esperança...

Abraço, Lia Flávia Salviano

Tempo de solidariedade

   O isolamento social, além da situação de estresse e adoecimento a que as pessoas de vários países estão submetidos, proporciona o contato com uma série de sentimentos e sensações, em sua maioria negativos: algumas de medo e ansiedade, outras de preocupação, mas tem aqueles de desejo em ajudar.

Assim, convido você a refletir um pouco hoje sobre esse momento que todos estamos vivendo, com o acometimento da Covid-19, e dar espaço para a solidariedade. Mas como seria isso? Enxergar toda essa situação de uma forma diferente permite alcançar as pessoas, suas fragilidades, essas que todos têm. O momento de crise permite que cada um saia um pouco de si mesmo e perceba as necessidades do outro, seja o do vizinho, da cidade, do país, enfim é momento de cada um se permitir olhar além das próprias necessidades e enxergar aquilo que o outro precisa.

   O que acha de pensar sobre isso: já que estou em isolamento social e com possibilidades de contato limitadas, o que eu posso fazer para auxiliar outras pessoas a vivenciarem esse tempo difícil? Ajudar com alimentos ou produtos de higiene, auxiliar algum idoso da vizinhança na compra de itens necessários, identificar instituições que estejam mais necessitadas, enfim. Vamos lá? Seja solidário, fará muito bem a você e a quem está por perto, sai de si e olhe ao redor!

Abraço, Lia Flávia Salviano

Precisamos manter uma rotina no período de isolamento social

Nossa sociedade vive uma realidade de vida bem agitada com agenda cheia de compromissos, cansaço e estresse fazem parte da rotina de várias pessoas. No entanto, de um dia para o outro, nosso país foi tomado por uma pandemia que freou toda essa movimentação. Foi uma freada brusca na verdade, e com isso cada um tem experimentado uma sensação de poucas atividades ou até mesmo de não saber como lidar com o tempo vago, já que sentimentos de medo e receio diante da propagação do vírus têm ocupado os pensamentos de alguns.

Não lidar bem com o tempo pode ser um dos principais meios de adoecimento psíquico neste momento, assim quero chamar sua atenção para que construa para você e sua casa uma rotina, isso mesmo, tenha horário para acordar, se alimentar, se estiver em home-office organize tempo e local para que o trabalho seja produtivo, faça atividade física (em casa, ela pode ser uma ótima válvula de escape para as tensões), e agrupe coisas que goste de fazer: ler livros, escrever, fazer orações, assistir filmes e séries, e também veja algo que estava pendente, pode ser um bom momento para organizar: alguma parte da casa, o computador, a mesa de estudos, armários, separar roupas que não utiliza mais. Mas, não se esqueça: é importante estipular horário para cada atividade e seguir o tempo para cada coisa, verá que pode auxiliar bastante você!

Se precisar de ajuda, conte conosco!

Abraços Lia Flávia Salviano