terça-feira, 3 de outubro de 2017

Evitar justificativas


O texto de hoje falará sobre um aspecto muito delicado para muitos: as famosas justificativas. É verdade que muitas pessoas têm um hábito bastante arraigado de justificar as próprias ações e atitudes a todo momento; essas pessoas têm grande facilidade de expor motivos e desculpas para dar razão à maneira com que lidam com as situações da vida, muitas vezes querendo se isentar de assumir a responsabilidade pelas suas atitudes.

O fato é que viver se justificando para as pessoas é um gesto que prejudica o processo de amadurecimento pessoal em largas escalas. A pessoa madura tem consciência de seus atos e das consequências deles e não tem problemas em admitir que errou e reparar seus deslizes. Por outro lado, a pessoa imatura a todo momento procura convencer a si mesma e aos outros de sua inocência perante seus atos, como se estivesse procurando manter uma imagem imaculada de si mesmo. Talvez essa pessoa não se permita errar, e quando isso acontece, tem grande dificuldade de lidar com a situação.

Não estamos aqui dizendo que em nenhuma situação da vida as justificativas se fazem necessárias. O problema é quando elas se tornam o procedimento padrão. É muito difícil conviver com alguém que é incapaz de perceber os próprios erros e a todo momento coloca a responsabilidade de seus atos em outras pessoas ou em outras situações. Além de causar grande perturbação ao seu redor, elas mesmas se mantém num estado de infantilidade perante a vida. É importante avaliar-se sempre nesse quesito, com a consciência de que só cresce aquele que está disposto a encarar a própria verdade, sem procurar por justificativas que atenuem a própria realidade.

Gabriela Neves

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